As terapias holísticas vem ganhando espaço na prática clínica, despertando o interesse de médicos e outros profissionais de saúde.
Embora muitas terapias holísticas ainda sejam vistas com ceticismo, muitas já possuem embasamento científico e os profissionais as utilizam como complemento aos tratamentos convencionais.
Nesse sentido, segundo a Biblioteca Virtual em Saúde:
“O campo das Práticas Integrativas e Complementares contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos, os quais são também denominados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de medicina tradicional e complementar/alternativa.”
Mas, afinal, o que são as terapias holísticas? Como elas se relacionam com a medicina baseada em evidências? E de que forma podem ser integradas à prática médica sem comprometer a segurança e a ética profissional?
Neste artigo, vamos explorar essas questões de forma objetiva e embasada, para que você compreenda melhor o papel das terapias holísticas na assistência ao paciente.
Vamos começar!
O que são as terapias holísticas?
As terapias holísticas são abordagens terapêuticas que consideram o ser humano em sua totalidade, integrando aspectos físicos, emocionais, mentais e espirituais na promoção da saúde e do bem-estar.
Assim, diferentemente da medicina convencional, que muitas vezes foca no tratamento isolado de doenças e sintomas, a visão holística busca equilibrar o organismo como um todo, estimulando sua capacidade natural de autocura.
O termo “holístico” vem do grego holos, que significa “todo” ou “inteiro”, refletindo o princípio fundamental dessas práticas: a interconexão entre corpo, mente e espírito.
Dessa forma, as terapias holísticas vão além de tratar enfermidades, elas também atuam na prevenção e na promoção da qualidade de vida.
Essas práticas podem incluir técnicas naturais, energéticas e integrativas, como acupuntura, meditação, aromaterapia, reiki e fitoterapia.
Em muitos casos, elas são utilizadas como complemento à medicina tradicional, oferecendo suporte no controle do estresse, da dor e de diversas condições clínicas.
Como funcionam as terapias holísticas?
As terapias holísticas funcionam com base na premissa de que a saúde do indivíduo não se limita apenas ao aspecto físico, mas envolve também fatores emocionais, mentais, espirituais e energéticos.
Diferentemente da abordagem convencional, que muitas vezes foca no tratamento específico de sintomas e doenças, a abordagem holística busca equilibrar todo o organismo, promovendo bem-estar e qualidade de vida.
Princípios das terapias holísticas
- Visão integral do paciente: consideram o ser humano como um todo, integrando corpo, mente e espírito.
- Prevenção e autocuidado: focam na prevenção de doenças e no estímulo ao equilíbrio interno.
- Técnicas naturais e energéticas: utilizam métodos como acupuntura, meditação, fitoterapia, reiki e aromaterapia.
- Estímulo à capacidade de cura do organismo: acreditam que o corpo tem um potencial natural de autocura quando colocado em equilíbrio.
Como são aplicadas?
Cada terapia holística tem um método específico, mas, em geral, elas atuam através de estímulos naturais, como ervas medicinais, técnicas de relaxamento, manipulação corporal e práticas energéticas.
Muitas dessas abordagens podem ser complementares à medicina tradicional. Elas auxiliam no controle da dor, na redução do estresse e na promoção do bem-estar geral.
Como as terapias holísticas se relacionam com a medicina?
As terapias holísticas têm ganhado cada vez mais espaço na prática médica, especialmente quando utilizadas como complemento aos tratamentos convencionais.
Essa relação acontece por meio da medicina integrativa, abordagem que une terapias convencionais baseadas em evidências científicas com práticas holísticas que visam o bem-estar global do paciente.
Principais formas de integração
- Medicina integrativa em ambientes hospitalares: hospitais e clínicas já adotam práticas como acupuntura, meditação e reiki para auxiliar na recuperação de pacientes, principalmente em casos de dor crônica, ansiedade e cuidados paliativos.
- Complemento a tratamentos convencionais: terapias como ioga e mindfulness são recomendadas por médicos para redução do estresse e melhora da saúde mental, contribuindo para o tratamento de doenças como hipertensão e depressão.
- Evidências científicas e regulamentação: embora algumas práticas holísticas ainda careçam de estudos mais robustos, muitas já possuem embasamento científico e entidades de saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), já a reconhecem.
- Atuação interdisciplinar: médicos, fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas holísticos podem trabalhar juntos para proporcionar um atendimento mais completo e personalizado aos pacientes.
Dessa forma, embora a medicina tradicional e as terapias holísticas tenham origens e metodologias diferentes, elas não precisam ser excludentes.
Pelo contrário, quando aplicadas de forma complementar, podem oferecer uma abordagem mais ampla e eficaz para a promoção da saúde.
Conte com a tecnologia na sua clínica
Independentemente de a sua clínica atuar com medicina tradicional, terapias holísticas ou ambas, a tecnologia desempenha um papel essencial na otimização dos processos e na melhoria do atendimento ao paciente.
Nesse sentido, um sistema médico eficiente centraliza informações, agiliza a gestão administrativa e contribui para um cuidado mais preciso e personalizado.
Principais vantagens de um sistema médico
- Prontuário eletrônico completo: um software médico permite o armazenamento seguro de todo o histórico do paciente, incluindo exames, prescrições e tratamentos. No caso de terapias holísticas, isso possibilita um acompanhamento detalhado da evolução do paciente e da integração com outros tratamentos.
- Agendamento online e gestão de atendimentos: com um sistema automatizado, a clínica evita falhas na agenda, reduz faltas e melhora a experiência do paciente, permitindo que ele agende consultas com mais praticidade.
- Facilidade na prescrição de tratamentos: a tecnologia possibilita a emissão de receitas digitais, incluindo prescrições convencionais e recomendações de terapias complementares, quando aplicável.
- Segurança e conformidade com a LGPD: o armazenamento digital de dados médicos deve ser seguro e estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), garantindo sigilo e proteção das informações dos pacientes.
- Relatórios e análises de desempenho: sistemas médicos oferecem relatórios sobre a produtividade da clínica, a taxa de retorno dos pacientes e outras métricas que ajudam na tomada de decisões estratégicas.
A tecnologia a favor do atendimento integrativo
Para clínicas que adotam uma abordagem integrativa, combinando medicina tradicional e terapias holísticas, um sistema médico se torna ainda mais essencial.
Ele permite uma visão completa do paciente, facilitando a comunicação entre profissionais de diferentes áreas e garantindo a condução do tratamento de maneira eficiente.
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