Metas hospitalares e qualidade no atendimento médico

Richard Riviere
24 de setembro de 2025
Seta apontando para baixo.
metas hospitalares - profissionais no corredor do hospital

As metas hospitalares são diretrizes que reduzem riscos, previnem falhas e fortalecem a confiança entre médicos, equipes multiprofissionais e pacientes.

Estabelecidas com base em evidências científicas e padrões internacionais de qualidade, as metas hospitalares funcionam como uma direção para a prática médica, ajudando a alinhar protocolos, melhorar processos internos e, sobretudo, preservar vidas. 

Nesse sentido, a adesão a metas de segurança em instituições hospitalares está associada à redução de eventos adversos e ao aumento da satisfação dos pacientes.

Afinal, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS):

Mais de 50% dos danos (1 em cada 20 pacientes) são evitáveis e mais de 3 milhões de mortes ocorrem anualmente devido a cuidados inseguros.”

Desse modo, para você, médico, compreender e aplicar as metas hospitalares significa atuar com excelência, protegendo seus pacientes e contribuindo para resultados clínicos mais eficazes. 

Ao longo deste artigo, vamos explorar cada uma dessas metas, seus objetivos práticos e como implementá-las de forma acessível e realista no dia a dia clínico. 

Vamos começar!

O que são metas hospitalares e por que elas importam

As metas hospitalares são um conjunto de diretrizes estratégicas que visam aumentar a segurança do paciente, reduzir riscos e padronizar processos assistenciais dentro das instituições de saúde. 

Assim, elas tratam de parâmetros baseados em evidências científicas, que orientam a prática clínica e a gestão hospitalar em todo o mundo.

Na prática, essas metas funcionam como marcos de qualidade. Da identificação correta do paciente até a prevenção de eventos adversos, estrutura-se cada objetivo para minimizar falhas que decorrem de detalhes simples.

Contudo, muitos desses detalhes podem comprometer a vida do paciente e a reputação da instituição.

Além disso, elas contribuem para a eficiência operacional, evitando retrabalho, otimizando fluxos e reduzindo custos relacionados a erros assistenciais.

O impacto é direto: quando a equipe incorpora as metas hospitalares à rotina, há uma redução de eventos adversos, maior confiança do paciente no atendimento recebido e fortalecimento da imagem da instituição como comprometida com a qualidade. 

Não à toa, órgãos como a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam fortemente a adesão a essas metas como parte essencial das políticas de segurança do paciente.

Em suma, as metas hospitalares representam um compromisso ético e clínico que se traduz em melhores resultados para o paciente e para a prática médica.

As seis metas internacionais de segurança do paciente

Definidas pela Joint Commission International (JCI) e alinhadas à Organização Mundial da Saúde (OMS), a criação das seis metas internacionais de segurança do paciente aconteceu para orientar práticas capazes de reduzir erros e fortalecer a qualidade assistencial. 

No Brasil, essas diretrizes também são adotadas pelo Ministério da Saúde e pela ANVISA, tornando-se referência em programas de acreditação hospitalar e gestão da qualidade.

A seguir, veja cada uma delas explicada de forma prática:

1. Identificação correta dos pacientes

Em primeiro lugar, garantir a identificação inequívoca do paciente é essencial para evitar erros em exames, cirurgias e tratamentos. 

A identificação envolve conferir, de forma padronizada, nome completo, data de nascimento e número de prontuário antes de qualquer procedimento ou administração de medicamento.

Por isso, é preciso revisar essas informações a cada atendimento e reforçar a checagem junto à equipe. Esse é um ato simples que previne erros graves.

2. Melhoria na comunicação entre profissionais de saúde

Em seguida, grande parte dos eventos adversos ocorre por falhas de comunicação

Dessa maneira, recomenda-se adotar protocolos claros, como a passagem de plantão estruturada (SBAR – Situação, Background, Avaliação, Recomendação) e registros completos em prontuário eletrônico.

Investir em comunicação objetiva e documentar corretamente cada conduta é tão importante quanto a própria decisão clínica.

3. Segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos

Medicamentos de alta vigilância, doses incorretas ou nomes semelhantes são riscos constantes. O uso de prescrições legíveis, sistemas informatizados e dupla checagem são medidas indispensáveis.

Ou seja, prescrever de forma clara, utilizar nomenclaturas padronizadas e revisar doses são cuidados que salvam vidas e reduzem litígios.

4. Cirurgia segura

A aplicação do checklist cirúrgico da OMS antes, durante e após a cirurgia garante que o paciente correto receba o procedimento correto, no local correto. Também reduz riscos de complicações anestésicas e retenção de materiais.

Participar ativamente da verificação e validar informações com a equipe cirúrgica é fundamental para a segurança do ato operatório.

5. Higienização das mãos para prevenção de infecções

A higienização das mãos é considerada a medida mais eficaz e de baixo custo para reduzir infecções hospitalares. 

Nesse sentido, é preciso fazê-la nos “5 momentos da OMS”: antes do contato com o paciente, antes de procedimento limpo/asséptico, após risco de exposição a fluidos, após contato com o paciente e após contato com áreas próximas a ele.

Manter a adesão a essa prática básica serve de exemplo à equipe e protege a saúde do paciente.

6. Prevenção de quedas e úlceras por pressão

Quedas e lesões por pressão estão entre os eventos adversos mais frequentes e impactam negativamente na recuperação do paciente. Avaliações de risco, protocolos de mobilização precoce e uso de dispositivos de proteção são estratégias eficazes.

Assim, é preciso solicitar avaliações de enfermagem, estimular mobilidade e acompanhar de perto pacientes de risco para reduzir complicações.

Quanto mais os profissionais aderem a essas recomendações, maior é a segurança do paciente e a confiabilidade do serviço de saúde.

Tecnologia como aliada no cumprimento das metas

A implementação das metas hospitalares demanda organização, monitoramento contínuo e padronização das informações

Nesse cenário, a tecnologia torna-se uma aliada indispensável, especialmente quando falamos em prontuários eletrônicos e sistemas médicos integrados.

Um bom sistema médico contribui para o cumprimento das metas, oferecendo recursos como:

  • Identificação segura do paciente, evitando trocas de informações e falhas em procedimentos;
  • Comunicação estruturada entre equipes, com registros claros e acessíveis em tempo real;
  • Prescrições eletrônicas padronizadas, que reduzem riscos de erros de medicação;
  • Alertas automatizados, que reforçam protocolos de segurança.

Entre as soluções disponíveis, o Versatilis System se destaca por ser um sistema médico completo, desenvolvido para integrar processos, otimizar fluxos de trabalho e apoiar a segurança do paciente. 

Com ele, você e sua equipe têm acesso a ferramentas que simplificam a rotina, reduzem riscos e garantem maior confiabilidade em cada etapa do cuidado.

Ao adotar um sistema como o Versatilis System, sua instituição eleva a qualidade assistencial e fortalece a confiança do paciente no atendimento prestado.

Por isso, se você deseja conhecer na prática como a tecnologia tornar a gestão da sua clínica e o cumprimento das metas hospitalares mais eficiente, agende agora mesmo uma demonstração gratuita do Versatilis System!

Richard Riviere

Especialista em Saúde Digital, CEO e Co-Fundador da Versatilis System, o sistema de gestão DEFINITIVO das clínicas do Brasil.

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