A prescrição médica é o documento que sinaliza quais medicamentos o paciente deve tomar em seu tratamento e orienta sobre o uso dos mesmos, como horários, quantidade e precauções.
Esse documento só pode ser feito por médicos inscritos no CRM, Conselho Regional de Medicina, assim como demais profissionais de saúde, como cirurgiões-dentistas.
Veja neste artigo qual é a importância da prescrição, erros comuns e como fazê-la com segurança. Acompanhe!
Como fazer a prescrição médica?
Para fazer a prescrição médica com segurança, é preciso tomar alguns cuidados e usar a ferramenta certa. Veja as principais dicas que reunimos!
Garanta uma boa legibilidade das prescrições: você já deve ter escutado reclamações de pacientes ou farmacêuticos sobre a dificuldade de entender a letra de uma receita. Esse é um erro comum nas prescrições feitas em suporte de papel.
Quando a letra do médico é de difícil compreensão ou são usados muitas abreviações e termos técnicos nas orientações para o paciente, erros graves podem ser ocasionados, como o paciente deixar de seguir uma orientação no uso do medicamento ou entender de maneira equivocada.
O pior cenário é um farmacêutico que entender o nome do medicamento errado, trocando-o por outro simular, o que pode gerar consequências gravíssimas no tratamento do paciente.
O Conselho Federal de Medicina, por meio de seu posicionamento e o Código de Ética Médica, enfatiza a importância da legibilidade dos documentos médicos. Tudo que você escrever ou prescrever, devem ser lidos facilmente pelos pacientes e profissionais.
O recomendado é que você tenha uma prescrição eletrônica como a Memed, maior plataforma de prescrição de receitas do Brasil, com todos os medicamentos e posologias, integrada a um software de gestão completo para sua clínica.
Considere a fisiopatologia: a fisiopatologia permite o entendimento completo do que pode acontecer como consequência do diagnóstico da doença. Ou seja, após concluir o diagnóstico final, é possível prescrever os melhores medicamentos para o caso clínico.
Imagine um médico que não conhece bem a fisiopatologia da doença celíaca. Se essa doença for tratada como uma alergia alimentar comum e não como uma doença autoimune, a conduta será equivocada, assim como a prescrição de medicamentos.
Lembre-se do histórico e contexto do paciente: um paciente passa por diversos médicos durante sua vida, inclusive, ao mesmo tempo. É importante considerar se ele já não está tomando outros medicamentos ou realizando outros tratamentos.
Um diagnóstico final de uma doença pode estar relacionado com uma série de outros fatores, como o estado emocional do paciente.
Uma médica ginecologista, por exemplo, além de prescrever o melhor anticoncepcional para uma paciente, também pode recomendar um acompanhamento psiquiátrico, ao notar que ela está passando por um período estressante ou se tem um objetivo como parar de fumar.
Além disso, não adianta passar medicamentos que o paciente não pode comprar. Em alguns casos, o ideal é fazer a receita pensando em medicamentos genéricos, dependendo da condição financeira de seu paciente.
Acompanhe a atualização sobre os fármacos: a medicina é uma das áreas que mais se inova ao longo dos anos. A cada dia uma nova descoberta é realizada e um tratamento é melhorado.
Isso não é diferente na indústria de medicamentos, por isso, é importante que você reserve um tempo da sua semana para se atualizar sobre as novidades da área e novos estudos.
Oriente o paciente com humanização: garanta que seu paciente está saindo da consulta sem nenhuma dúvida sobre seu tratamento e a prescrição. Pergunte se ele entendeu todas as orientações e se deseja fazer algum comentário.
Mostrar preocupação e empatia com seu paciente fará toda a diferença, incentivando o engajamento no tratamento e auxiliando na fidelização.
Nunca deixe de assinar a prescrição com sua identificação (CRM), e fique atento a observações como dosagem de medicamentos, horários de administração das doses, e evite ao máximo rasuras, optando pela prescrição eletrônica, já mencionada no artigo.
Use um sistema para clínicas com prontuário e prescrição eletrônica: contar com um software de gestão para sua clínica auxilia em todos os seus processos, principalmente no atendimento ao paciente.
Um bom sistema permite que você tenha acesso fácil à ficha do paciente, com informações presentes em seu prontuário e prescrição, tudo em um único local, sem necessidade de recorrer a arquivos físicos – que podem apresentar problemas de legibilidade.
O ideal é que o sistema seja personalizável, ou seja, você pode excluir seções que não utiliza, tornando seu uso mais prático. Ele também deve ter uma integração com a Memed, caso você deseja utilizar a prescrição do banco de medicamentos mais atualizado do país.
A Versatilis System possui todos esses benefícios e você tem total autonomia para decidir como seu sistema será armazenado: se será um sistema local ou 100% na nuvem. Caso seu sistema seja local, a Versatilis também realiza um backup diário dos seus dados, impossibilitando a perda completa de suas informações.
Quais são os tipos de prescrição médica?
Veja a seguir quais são os principais tipos de prescrição médica e suas orientações.
- Prescrição simples: para receitar fármacos dispensados de controle especial pela Anvisa
- Prescrição tipo A (amarela): receitas que devem ser emitidas junto a uma notificação para a Anvisa, com validade de até 30 dias, como entorpecentes e psicotrópicos
- Prescrição tipo B (azul): também usada para prescrever psicotrópicos e deve ser notificada para a Anvisa, válida por 30 dias e deve liberar a dispensação de substâncias suficientes para um mês de terapêutica
- Prescrição tipo C (branca): receita utilizada para até três medicações como anticonvulsivantes e antiparkinsonianos. Medicamentos C2 (retinóides para uso sistêmico) e C3 (imunossupressores) também devem ser notificados para a Anvisa e podem ter validade de até 60 dias
Qual a diferença entre receita e prescrição?
Normalmente “receita” e “prescrição” são usados como sinônimos, mas a receita é um conceito mais relacionado à compra de medicamentos, enquanto a prescrição refere-se ao documento que atende às exigências de órgãos como a Anvisa.
Uma prescrição, por exemplo, deve especificar a doença do paciente, tipo de receita, data da prescrição, fármaco e orientações, tempo de tratamento, forma de uso, efeitos colaterais e data de retorno, se necessário.
Neste artigo você aprendeu como fazer uma prescrição de forma segura. Se ficou interessado em ter um verdadeiro parceiro na gestão da sua clínica e apoio na realização de prescrições, agende uma demonstração gratuita no Versatilis System!