Idosos que usam smartphones têm menor declínio cognitivo

Richard Riviere
2 de maio de 2025
Seta apontando para baixo.
idosos que usam smartphones

Idosos que usam smartphones têm menor declínio cognitivo segundo uma análise que envolveu mais de 400.000 adultos acima dos 50 anos. 

Se antes a preocupação era de que smartphones, tablets e outros dispositivos acelerassem a demência, um estudo vem desafiando essa teoria ao encontrar menores taxas de declínio cognitivo em pessoas que usam essas tecnologias. 

Um estudo da Nature Human Behaviour com mais de 400 mil adultos acima dos 50 mostrou que aqueles que usam de forma rotineira dispositivos digitais apresentam um menor declínio cognitivo em relação aos que não usam. 

No entanto, ainda não está claro se a tecnologia é a responsável por afastar o declínio ou se pessoas com melhor cognição a utilizam mais do que as outras. 

Os cientistas, porém, acreditam ter solucionado o debate acerca do “brain rot”, ou “podridão cerebral”. Esse fenômeno descreve a suposta deterioração que o consumo excessivo de conteúdo causa no estado intelectual das pessoas. 

O que dizem os pesquisadores?

Segundo o Dr. Jared Benge, um neuropsicologista clínico do UT Health Austin’s Comprehensive Memory Center:

“Para a primeira geração que foi exposta a tecnologias digitais, o uso está associado a melhores funções cognitivas. Essa é uma mensagem mais positiva do que a esperada devido a preocupações a respeito do brain rot, brain drain (fuga de cérebros) e demência digital.”

Ainda nesse sentido, os cientistas não encontraram evidências da hipótese de demência digital. Esse termo sugere que uma vida usando as novas tecnologias poderia levar ao declínio cognitivo. 

As ferramentas digitais podem ajudar pessoas a se manterem engajadas em atividades complexas e melhorar suas habilidades sociais. Ambos fazem bem para a saúde cerebral, segundo os pesquisadores. 

Além disso, segundo os cientistas, o consumo passivo e sedentário das mídias digitais pode não ser benéfico. Ao contrário, é possível usar os celulares e computadores para estimular o cérebro e obter compensação para habilidades cognitivas que declinam ao longo dos anos.

Mesmo com as incertezas, o estudo desafia ideias alarmistas sobre a demência digital, provando que a tecnologia pode, sim, ser boa para a saúde mental. 

Saiba mais em: The Guardian

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Richard Riviere

Especialista em Saúde Digital, CEO e Co-Fundador da Versatilis System, o sistema de gestão DEFINITIVO das clínicas do Brasil.

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