Brasil enfrenta alta de febre Oropuche, registrando um aumento de 50% em relação ao ano anterior. Saiba mais sobre a doença!
Segundo o Ministério da Saúde, em 2025 o Brasil já registrou mais de 10 mil casos de febre Oropuche. Esse número representa um aumento de mais de 50% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A alta de febre Oropuche no Brasil já se aproxima dos números do ano anterior, quando 13 mil pessoas foram infectadas.
O Espírito Santo é o estado mais crítico, com 6,1 mil casos e a primeira morte confirmada. Em seguida, estão Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraíba e Ceará.
Nesse sentido, as secretarias estaduais já confirmaram quatro mortes pela doença. Três no Rio de Janeiro e uma do Espírito Santo.
O que é e como acontece a transmissão da febre Oropuche?
A febre Oropuche é uma doença viral transmitida por mosquitos. Ao picarem alguém infectado, eles mantêm o vírus no sangue durante alguns dias. Assim, se esses mosquitos picarem alguém saudável, podem transmitir o vírus.
Além disso, os sintomas da febre são bem semelhantes aos da dengue e da chikungunya, como dores de cabeça, dores musculares, dor nas articulações, náuseas e diarreia.
No caso da febre, a doença tem dois ciclos de transmissão. No ciclo silvestre, animais como macacos são portadores e o mosquito-pólvora é o principal transmissor.
Já no ciclo urbano, os humanos são os principais portadores e o mosquito-pólvora continua sendo o vetor principal, assim como o pernilongo ou muriçoca, também comum em ambientes urbanos.
Assim como a dengue, a doença também não possui um tratamento específico. A recomendação é que os pacientes descansem, tratem os sintomas e sejam acompanhados por médicos.
Do mesmo modo, as medidas de prevenção são semelhantes às da dengue, com foco em evitar áreas com muito mosquito, usar repelente e não deixar água parada em casa.
Saiba mais em: G1 Saúde.